quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Governança de Projetos em TI

Atualmente as empresas buscam se organizar de forma estratégica, reduzir custos, maximizar lucros, trabalhar de forma racional e objetiva, melhorar seus processos de qualidade dos seus serviços prestados, seja para a comunidade em geral ou até mesmo internamente.

Neste momento entendemos que a necessidade de planejamento para que tudo ocorra de forma justa e perfeita seja realizado através de projetos, subprojetos, conjunto de projetos o qual chamamos de programas até chegarmos ao portifólio de projetos de uma organização, evidenciando através deste último as áreas que precisam receber maior atenção por parte da direção da empresa para que o seu cliente seja bem atendido e que os investidores da empresa também fiquem satisfeitos com o resultado das ações planejadas.

É preciso entender o significado de administrar para governar, de planejar para gerenciar projetos e de qualidade para atingir o sucesso através de um diferencial competitivo.

Governança de projetos em TI reflete uma faceta das muitas encontradas em uma organização com relação a administração estratégica, faz parte de qualquer empresa hoje em dia uma área de informática, que apóia as atividades operacionais das áreas de negócio de uma organização. Normalmente considerada a área mais onerosa de uma instituição e reconhecida por receber os maiores investimentos financeiros, surge então a pergunta: como controlar este gigante tecnológico que consome recursos de todos os tipos?

A resposta fica fácil quando os processos de gestão estão claros e amplamente difundidos na organização, papéis e responsabilidades bem definidos, existe o alinhamento entre o estratégico com o operacional, existem ferramentas que auxiliam o controle do fluxo de trabalho e pessoas qualificadas comprometidas com os objetivos da alta administração.

Como o ciclo de vida de projetos em TI é dinâmico, mudando a cada estágio ou fase, as necessidades são ajustadas a todo instante, se torna cada vez mais necessário o investimento em melhoria de processos, seja utilizando uma nova MDS (Metodologia de Desenvolvimento de Software) ou através de metodologias como ITIL voltada para a infra-estrutura de TI, seja através do PMBOK que dita os processos gerenciais estipulados pela instituição americana PMI (Project Management Institute) ou mesmo o COBIT responsável pelos processos de governança de TI.

É preciso definir o foco e ajustar o uso de recursos cada vez mais escassos em projetos bem como aumentar a visibilidade e controle das ações por parte dos envolvido no processo de desenvolvimento do empreendimento e por fim criar a medição de indicadores analíticos, criar histórico que podem certamente ajudar na criação de estimativas e previsões para o futuro dos projetos de TI, assegurando a padronização dos seus processos de gestão.

De fato a necessidade de governar os projetos de TI é estratégica para qualquer tipo de organização que pretende gerenciar melhor seus recursos humanos, financeiros e tecnológicos, a TI deixa de ser vista como um fosso de custos e passa a encarada como uma unidade comercial estratégica, o Gerenciamento de projetos e a Governança de TI se tornam iniciativas corporativas cruciais e significativas.

Infelizmente, como acontece com qualquer outra grande iniciativa, o risco de falhas é alto. Para que as organizações aumentem suas taxas de sucesso é preciso que lutem contra a tentação de lidar com o Gerenciamento e Governança de TI como uma tecnologia “tamanho único”, acompanhada das melhores práticas ou templates pré-configurados, mas sem o auxílio de conhecimento qualificado e das adequações necessárias.

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